segunda-feira, 11 de abril de 2011

Sobre uma suposta virtude de ter um emprego

Vivo à toa, como sempre quis e procuro fazer. Um amigo preocupado com a minha sobrevivência, que no seu entender é precária, ofereceu um emprego, e fez questão de frisar, que era um emprego público e não um trabalho, visto que conhece o meu asco por essa atividade humana. Trabalho seria horrível, é verdade, mas um emprego seria terrível..... Emprego me faria sentir morto e um anti-republicano, e traria mais asco ainda...... Não quero nem o trabalho de retirar o salário no fim do mês........ Pensei que gostasse de mim e fica arrumando (só de imaginar e debater já fiquei exausto de trabalhar) um emprego (escrevo esse termo com o gosto de vômito na boca), e ainda por cima público. Sou uma pessoa honesta e detesto quem mama nas tetas do Estado. Aliás, o Estado é algo desprezível, uma instituição arcaica. Tenho dignidade, prefiro ser mendigo a trabalhar. E prefiro continuar a ser íntegro a espoliar o pobre cidadão para benefício e usufruto próprio ou alheio.

2 comentários:

  1. Ai O....vc me mata de rir!
    O seu amigo te arrumou um trabalho e vc rejeitou?
    Essa conversa de que vc prefere ser mendigo eu não caio não.
    Vc já falou que assistiu um documentário na TV a cabo, vc já falou que foi tomar café no bar e por acaso asistiu televisão, sei!
    Vc já falou que foi para a praia com sua amiga.
    Se vc fosse um mendigo, vc não faria nada disso.
    Não que o mendigo não mereça fazer, mas são os "excluidos" O.
    Agora O...emprego é emprego, em qualquer lugar.
    Público ou privado.
    A diferença é que de um lado existe uma pessoa física que é o empresário, que dá emprego para muita gente, e é sacrificado pra caramba,pois tem que pagar muitos impostos e ainda tem a responsábilidade social.
    Do outro lado está a máquina administrativa, que gera milhares de empregos, mas que vive as custas do dinheiro dos impostos que o empresário tem que pagar e mais o dinheiro do cidadão comum.
    Essa última tbm tem uma responsábilidade social.
    O problema é a má administração do dinheiro público e da corrupção, que é outraaaaaaaaaa história.

    ResponderExcluir
  2. Disse que preferia ser mendigo a trabalhar, não disse que era um mendigo. Felizmente, há pessoas dadivosas que podem sustentar alguém que pouco precisa para viver, graças as novidades lançadas em cada estação e o descarte das coisas antigas para o aconchego das novas. Os restos sociais são mais do que suficiente para uma pessoa despojada....... Cueca, por exemplo, não é um objeto absolutamente necessário. Só uso quando ganho....... nada tenho a esconder, ainda que nada de muito relevante tenha para mostrar......

    ResponderExcluir