Aqui se evacuam idéias e comentários sobre a porcaria humana
domingo, 26 de agosto de 2012
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Breves palavras a respeito das mulheres
A mulher,
todos sabem, além de não serem econômicas em seus comentários, nem se
caracterizarem pela brevidade, é inferior ao homem, mesmo o homem não sendo
superior a nada, muito menos a mulher. Verdade que nenhum dos dois vale grande
coisa e que isso possa ser considerado ofensivo, quando é apenas realístico. A inferioridade
é uma condição histórica, cultural, para não falar na mais evidente, a condição
econômica. Mas, se enganam aqueles que consideram que com isso a mulher perde
para o homem; de fato, os dois são perdedores e estão perdidos. Se colocar em
inferioridade faz com que a mulher receba o benefício do exercício do apelo à
piedade, coisa que o homem não pode exercer sem que sua masculinidade seja
colocada em dúvida, pois que se espera de um “suposto” superior que arque com a
custa e as penas de terem que carregar o ônus da existência. Além disso, a
mulher, como qualquer sobrevivente, aprimora suas armas e defesas: a sedução, a
submissão (mais encenada que concretizada) e a conquista. Evidentemente que
isso assim se torna porque a própria linguagem humana acaba privilegiando um em
detrimento do outro, visto que foi elaborada principalmente no universo
masculino, ainda que a mulher fale mais. Ora, por que somos humanos e não
mulheranos? Por que queremos o humanismo e não o mulherismo? E a luta pela
igualdade é a mais descarada submissão ao universo masculino, afinal de contas,
por que ser igual ao medíocre homem, sem dúvida, um bosta? Se for lutar por
alguma coisa, as mulheres deveriam lutar por serem superiores, o que não
exigiria grande esforço devido à rasura masculina. Entretanto, se certo houver,
deveria querer ser diferente, sem luta ou competição. Por fim, mas não menos
importante, as mulheres tem um custo social maior que o masculino, afinal de
contas, há os absorventes, os sutiãs e toda infinidade da parafernália
feminina, inventadas para se escravizarem aos cremes de beleza e operações
plásticas, além de infinidade de roupas e sapatos, para não falar do shampoo,
perfumes e adereços. Ainda que vários homens tenham aderido a alguns hábitos
femininos, da depilação às operações plásticas, mesmo assim, parece pouco
provável vê-los por horas num secador de cabelo (fritadores de cérebros), ou
tanto quanto ficam diante da TV vendo ridículos jogos de futebol. Enfim, homens
e mulheres que não se entendem e brigam até por um pires quebrado, se ajeitam,
cada um, sempre que possível, trepado no ombro do outro. Com isso dito, pode
parecer que esteja acima de todos, o que não é verdade, só não estou abaixo,
nem no mesmo nível, apenas que não tenho nível, nem devo ser nivelado. O fato é
que quanto mais conheço mulheres e homens, mais aprecio os vegetais.
Cobiçar ou não cobiçar, eis a bosta!
Cobiçam as planícies e as montanhas, as veredas
e os vales, os desertos e os pântanos, os rios e os oceanos, o solo e o
subsolo, a água, o ar e a terra, até mesmos nossos sonhos e nossas
expectativas. Cobiçam pessoas e coisas, gente e animal, além do vegetal e do
mineral. Cobiçam o presente e o futuro, os vícios e as virtudes, as verdades e
as falsidades, nossos pensamentos e sentimentos, nossos desejos e nosso
desejar. Cobiçam a mulher ou o homem do próximo e do distante. Cobiçam tudo e
todos. Enquanto eu cobiço não cobiçar, além de cagar para quase tudo que os
homens desejam. De resto, a famigerada frustração de não obter o que se cobiça,
e, é claro, a merda das cobiças se digladiando pelos mesmos objetos e coisas, que pode até serem pessoas.
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