quarta-feira, 13 de abril de 2011

Evidências não evidentes

Atribuem desejos, vontades e coisas que não possuo e pouco captam da minha essência elementar, e não porque a esconda, mas porque procuram o que não tenho, nem quero. Procuram uma psique em mim com vários complexos, vaidades, desejos de atenção e sei lá mais o que, no entanto, tenho reafirmado que não tenho qualquer tipo de alma: minhas emoções e reflexões mais profundas originam-se no intestino, no resto sou epidérmico e rasteiro.
O fato é que normalmente ouço mais do que falo. E via de regra sei mais dos outros que os outros de mim. Não porque tenha o que esconder, mas porque pouco tenho a dizer, e quando conto as coisas e as arrumo do meu modo, pensam que sou triste ou que preciso de algum consolo, ou ainda que alguma coisa precisa ser consertada. Nada! Se não despejo sorrisos pela vida, jamais me verão chorar por ela.

3 comentários:

  1. Minhas emoções mais profundas originam-se no intestino. Como assim?

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  2. Da mesma forma que a bosta, após digerir a convivência humana......

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  3. Dói admitir isto! Eu prefiro pensar que esta seja uma idéia sua e, eu sei, tentando me enganar, porque fica, a meu ver, impossível, a convivência humana. Estou tentando digerir esta bosta toda. Dá ânsia de vômito!

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