segunda-feira, 25 de abril de 2011

Meu humanismo

Prova maior do meu humanismo não há do que me recusar a ter filhos. Não aumento o número de consumistas contumazes que se arrastam pelas ruas das cidades. E não se iludam aqueles que crêem ingenuamente que podem “educar” seus filhos, para deixarem de cultivar a futilidade da vida diária e passem a cultivar valores mais altos, por exemplo, os cívicos, pois o caldo cultural é bem maior do que qualquer carisma pessoal. Tenho amigos que não quiseram dar brinquedos em forma de arma para o filho, por serem pacifistas, ao fim gastaram muito com psicólogos. Como para viver há um custo caro ao planeta, e como somos muitos, e quase todos querem ter filhos, quem os evitam, contribui mais com o meio ambiente do que qualquer ecologista gastando combustível para protestar por aí, e fazendo filhos. Quer contribuir com a humanidade, não a aumente!

3 comentários:

  1. Cheguei para cagar na sabedoria aqui. Sei que voce permite. Concordo, plenamente, e faço minhas suas idéias em relação às duas notas publicadas: esta e "Meu Humanismo".
    Achei que estivesse ficando louca mas pude apreciar no Facebook a citação de um outro filósofo contemporâneo, Niestévisky "O Grande". Ele teve essa mesma sensação num outro dia qualquer e, o gnomo amarelo com quatro braços que mora em baixo da cama dele o fez ver que não estava. O azulzinho, com tres braços que mora em baixo da minha me fez ver que eu não estava. Trouxe comigo um ventilador! Vai chover merda em outra galáxia, ou não?

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  2. Correção: esta nota "Meu Humanismo e a outra "Auto descrição sumária".

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  3. São as loucuras que nos permitem ver alguma sanidade na vida......

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