sexta-feira, 20 de maio de 2011

Niilista é a mãe!

Há pessoas que teimam em me chamar de niilista, por salientar as merdas da vida ao invés de enaltecer as futilidades das “conquistas” humanas, ou por ficar apontando para a decadência moral, cultural e social tão visível às narinas, e pouco mencionar as qualidades humanas. Mas, não considero a existência como alguma coisa sem sentido ou utilidade como os niilistas, pelo contrário, acho no máximo que o sentido é tolo e que a utilidade é fútil. Também não acho que tudo irá cair numa catástrofe, mas apenas que isso possa acontecer se continuarmos emporcalhando o mundo com nossas imundices. Tenho até um pensamento positivo, que algum dia a grande massa de trabalhadores venha a exigir menos horas de trabalho no dia, na semana e no seu exercício no decorrer da vida. E vejam meu otimismo, acredito que crescerá o número daqueles que querem mais tempo para si e menos para tudo mais que não seja seu interesse. O difícil é retirar o vício do trabalho e a ilusão das “conquistas” que se obtém através desse servilismo. Conquistas com carnê de prestação!

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