quarta-feira, 25 de maio de 2011

Falta de educação

Há uma antiga petulância de querer "entender" os outros, quando a maioria não se entende a si mesmo. Não há sensibilidade para perceber a diferença enquanto uma soma, e não uma diminuição. E a divisão então, quantos desacordos! Não aprendem a multiplicar! Deveríamos ter algumas coisas mais bem estabelecidas em nossas consciências: que a convivência nos enriquece e que se devem comungar os interesses. São coisas elementares que, no atual estágio da humanidade, já deveriam ser lugar comum há décadas.
Eis por que pergunto: o que fizeram com a bosta da educação? O ensino está uma merda, mesmo havendo ora aqui, ora lá, algum tipo de bom ensino, pois a grande maioria não aprende nem as regras básicas de uma etiqueta mínima, e a maior parte nem sabe ler, muito menos escrever ou fazer contas. Se a educação não consegue socializar o pequeno e o jovem cidadão, muito menos fornecerá uma maturidade política, algum tipo de civismo. Provavelmente, não aprenderá qualquer coisa sobre tolerância. Talvez, além de não perder os antigos preconceitos ou os preconceitos domésticos, aprenderão novos! Não estamos a todo o momento vendo os jovens realizarem barbaridades, formarem gangues? Que coisa primitiva, digna de homens da caverna. Ao invés de multiplicarem suas diferenças com a pluralidade, querem aniquilar outros, pior que canibais. Nada mais tolo e ignorante do que levar a vida como um combate contra outras vidas. Talvez, seja um caso para a saúde pública; isso parece doença. O fato é um só, aqueles que mais absorvem as diferenças da pluralidade humana, que conseguem se misturar no caldo cultural que se dá de forma planetária, mais conseguem alongar os horizontes. Uma educação realista prepararia o jovem para conviver sem hostilizar, além de ensinar a ler, escrever e fazer conta. O resto cada um pode buscar por si, desde que queira.

Um comentário:

  1. Que desperdício de papel promovido pelos professores...... Lições de moral, via de regra, são imorais.

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