segunda-feira, 16 de maio de 2011

Cotidiano

Quando vejo as pessoas amontoadas nas ruas, nas calçadas, nos carros, nos ônibus, indo e voltando em sua rotina de labuta diária, penso que o homem fez tanto para no fim acabar vivendo num imundo formigueiro, com imensas galerias de esgoto a escoar seus odores mesmo para narinas pouco apuradas. Formigas consumistas que compram pseudo felicidades e vendem suas vidas, ordenadamente, e todos querendo ser originais e nisso são tão iguais. Nesse mundo obscuro ambiciono passar despercebido.

3 comentários:

  1. É a vida como ela é.
    O que exala também são esperanças, anseios de dias melhores.
    O preço que se paga para subsistir num universo super lotado de pessoas em busca de algo, seja lá o que for, faz com que se valorize ou não essa busca.
    O bom é ser autêntico saber o que te faz bem, tentar ser equilibrado, manter a mente serena e aberta, tentar viver de bem, ser solidário, mas sem se perder de seus valores.
    Também tentar se desviar das pessoas e coisas que não te fazem bem e sair para a vida...sem medo de ser feliz.
    Passar despercebido é meio difícil, já quando nascemos temos o registro de nascimento que levamos pro resto da vida..e por ai vão tantas outras identificações.
    Para se ter a idéia de volume de pessoas como você fala ai no texto, o registro de nascimento é um bom começo para essa medição.
    Então difícil passar despercebido...

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  2. - Não somos nem grandes nem pequenos, não somos melhores ou piores, não somos benignos ou malignos, não somos bons ou maus, mas podemos assumir uma dessas facetas quando agimos na busca dos interesses próprios, principalmente quando não se leva em conta as conseqüências de nossas ações.


    R.B.F.

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  3. "Há pombos que cagam nas tuas moradas. E nas tuas pseudo-felicidades.
    E tu não dizes nada. O silêncio comeu as tuas palavras."
    Há "pseudos" corajosos também!

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