sábado, 6 de abril de 2013

O pastor deputado, o deputado pastor, ou nem um nem outro, apenas o ofensor Marco Feliciano

O Sr. Marco Feliciano é uma figura interessante. Quando expressa seus preconceitos e ofende os demais cidadãos, se defende ora na liberdade de religião, ora na imunidade política, arrogando-se privilégios que falsamente denomina direito de expressar sua opinião tola. Se ofende alguém ou algum setor social, defende-se alegando que fala como pastor; se é imoral, alega a imunidade parlamentar para não ser punido pela opinião difundida. Para mim, esse senhor não serve nem para ser pastor, pois não evangeliza as pessoas, antes julga e condena os que professam outras crenças como satânicos e malignos, muito menos serve como deputado, pois que usa do cargo público para defender os interesses privados de sua igreja. Nem ao menos acredito que seja cristão, pois sem piedade e misericórdia condena os supostos pecaminosos, ou seja todos que não se ajoelham na sua igreja, quando deveria antes ter pena; até onde li da Bíblia, Cristo diz: “Perdoai, eles não sabem o que fazem!”, e não “Condenai, é tudo agente de satanás!”. Para ser honesto, não conheço cristãos de fato, apenas farsantes prontos a condenar e jamais perdoar as ofensas (ou supostas ofensas, pois a pessoa pode se sentir ofendida sem ter sido) recebidas; a condenar antes de ser piedoso, de cobrar antes de ser caridoso, e a prova mais concreta da falta de crença dos cristãos, quase todos temem a morte, nada mais anticristão. De resto, devo dizer que o Sr. Feliciano ofende antes de tudo a minha inteligência com sua opinião, suas posições políticas e religiosas, e com sua imoralidade de se esconder atrás de prerrogativas legais, para cometer suas ilegalidades opinativas, de usar o poder legislativo para impedir os demais, minorias ou não, de adquirir direitos para também realizar sua vida segundo suas crenças, assim como ele o faz, mas que ele quer impedir que os demais façam.

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