quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Velhas novidades antigas e inovadoras

Refiro-me as palavras. Que posso dizer senão que as palavras permitem muitas coisas, mas principalmente a brincadeira com os sentidos. Que ainda que os termos sejam antigos, os usos e abusos dos mesmos são novos, fora o que se inventa; que a palavra envolve, desvela, acoberta, simula, espelha, reflete e expande sentidos; que não têm dono e qualquer um pode sair por aí a significar novas coisas com velhos termos. Que se constrói e destrói mundos, pessoas e coisas com elas. No mais, só mais algumas palavras para terminar algo que nunca tem fim, seja pela criação de novas palavras, seja para novas significações que se pode obter de antigos termos. O fato é que, com elas, o fim pode estar no aqui e agora ou no depois, enquanto com um simples pulo de mais algumas palavras, cá está o ponto final. Não porque terminou, mas porque se tem que encerrar.  Quando tudo pode ser dito, é preferível se calar.

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