sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Acerca de fugas impossíveis

Há coisas das quais não se foge, por mais conduções que tome, mesmo tendo um veículo próprio. E não me refiro à morte, pois dessa, todos sabem, ninguém foge. Falo das verdades rasteiras, de que está engordando, ou envelhecendo, ou adoecendo, ou sendo abandonado (a), ou abandonando, ou traído (a), ou traindo, ou, pior ainda, morrendo. E haveria alguma coisa pior do que a morte? Só está morto...... Daí não se tem mais do que reclamar. E os lamurientos humanos além de descansarem em paz, não se queixam mais do seu dia a dia. Ora, que a morte tem um lado bom é inegável, estão aí salientes os urubus e os germes da decomposição para agradecerem a morte diária de todos nós.

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